Nas últimas estações reinaram quase que absolutas as saias longas e mídis. Mas, desde o início, elas estavam mais criativas. As saias longas ganharam forros curtos e tecidos revelando, através de transparências, as pernas que deveriam estar escondidas. Assim, em meados de 2011, surgiram saias mais curtas na frente e maiores atrás, tal e qual um smoking e o cabelo do
Chitãozinho & Xororó nos anos 90 — daí o apelido
mullet, em referência ao corte que deixa o cabelo na parte de cima da cabeça mais curto e a de baixo maior.
As saias de cauda ganharam força
(e pode aguardar que elas vão bombar nas coleções de inverno das marcas descoladinhas) com editoras de moda e blogueiras usando seus modelos esvoaçantes com ares de princesa.
Desejo criado, tendência desdobrada. Assim, logo apareceram versões
(bem mais curtas) no estilo faça-você-mesma das blogueiras
Andy Torres e
Carolina Engman (a dela é de uma marca chamada Nowhere, mas também dá pra fazer com uma boa tesoura de tecido).
Enquanto a parte da frente das saias encurtam de um lado, outra vertente da nova safra de saias buscou inspiração nas fendas
(de femme fatale) e assim começaram a surgir as variantes, uma fenda na frente, duas, fendas laterais, até chegar as inusitadasfendas de recorte quadrado
(ou quase). Este modelo
(ainda) meio esquisito já foi visto nas passarelas, mas ganhou expressão quando surgiu nas araras da
Zara (será que chega nas daqui?) e H&M.
Posso dizer? Estes modelos todos são um refresco delicoso para meus olhos. Há tempos não via coisas tão inusitadas e criativas na moda.